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Este pudim de pão que se torna um delicioso suflê, é o melhor que já comi até hoje. Usei pão italiano velho, o único que tinha disponível no dia. O sabor da calda é fantástico, pois leva whisky (ou conhaque) no preparo. Descobri a receita primeiro no Epicurious e depois no próprio site de um dos melhores restaurantes de New Orleans, que se chama Commander's Palace. E esta receitinha vai para o evento "sobras," que a Akemi está patrocinando!

Meu conselho é que se façam antecipadamente o pudim e a calda. Na hora de servir, cerca de meia-hora antes faça a última etapa, que é assar novamente o pudim que vira suflê, desta vez, envolto em claras em neve. Ou, se preferir, asse antes e aqueça no microondas, acrescentando a calda no momento de servir.

Você vai precisar de 1 pirex de 20 x 5 cm e de 8 ramequins de 8 x 5 cm.

Suflê de Pão com Calda de Uísque
3/4 xícara de açúcar
1 colher (chá) de canela em pó
1 pitada de noz moscada
3 ovos médios
1 xícara de creme de leite (eu prefiro leite)
1 colher (chá) essência de baunilha
5 xícaras de pão francês amanhecido (usei sobras de italiano), cortado em cubos grandes
1/3 xícara de uvas-passas

Calda de uísque

1 xícara de creme de leite (usei 1 caixinha)
1/2 colher (sopa) de maizena
1 colher (sopa) de água
3 colheres (sopa) de açúcar
1/4 xícara de uísque Bourbon ou conhaque (pode ser omitido se você não gostar mesmo...)

Suspiro

9 claras (reduzi para 6)
3/4 xícara de açúcar (reduzi para 1/2 xícara de açúcar de confeiteiro)
1/4 colher (chá) de cremor tártaro (ou sal)

3) Despeje esta mistura no pirex untado e asse por 25 a 30 minutos ou até que o pudim fique dourado e firme ao toque. Faça o teste do palito, o pudim não deve ficar ressecado. Deixe esfriar.

O pudim já fica delicioso só com esta primeira etapa... Experimente!

Segunda etapa:
4) Faça a calda de uísque enquanto assa o pudim. Numa panela, misture o leite, a maizena e a água. Leve para ferver até engrossar. Acrescente o açúcar e o uísque. Deixe esfriar.

Estes espetinhos circulares foram presentes da vovó moderna. Além de práticos, são decorativos e podem ser usados na frigideira. A receita é muito simples:
1) Basta colocar peito de frango em cubos para marinar com sal, pimenta, suco de limão, alho, salsinha, cebolinha e cebola por cerca de 2 horas.
Eu deixei marinando durante a noite, estava receosa de que o limão alterasse o sabor da carne, mas ficou excelente.

2) Retire os cubos da marinada, intercale nos espetos com cebola crua picada em pedaços grandes ou legumes. Aqueça uma frigideira com 4 colheres de azeite e mergulhe os espetos até dourar a carne, virando após cerca de 5 minutos.

Esta receita fica ótima também no grill elétrico ou na churrasqueira.

Molho barbecue
1/2 xícara de glicose de milho (tipo Karo)
1/2 xícara de cebola picadinha (opcional)
1/2 xícara de catchup
1/4 xícara de vinagre (eu uso de arroz)
1/4 xícara mostarda
1/4 xícara de molho inglês
cheiro verde picado bem fino

Eu faço este molho de duas maneiras:
1) Derreto a glicose de milho no microondas, misturo tudo aos poucos e vou testando o sabor, acrescento ou reduzo as quantidades dos ingredientes de acordo com meu paladar e sirvo sem cozinhar, neste caso omito a cebola.

2) Numa panela, misturo todos os ingredientes e cozinho por 15 minutos.

Este molho pode ser usado como marinada também, para temperar costelinha suína, estilo Outback.

Após ansiosa espera pelas formas compradas pelo e-bay, finalmente consegui saborear as madeleines! E como outras amigas, também vou parafrasear o famoso escritor francês Marcel Proust que conta que quando mergulhou o bolinho francês numa xícara de chá sua memória foi despertada com várias recordações da infância. Eu diria que o título de sua obra "Em busca do tempo perdido" poderia ser emprestado para descrever alguém que só agora descobriu as petite madeleines. E se Proust eternizou as madeleines, os blogs trataram de popularizá-las! O delicado formato das conchas revela um bolinho perfumado, de fácil preparo, com certa crocância externa, que pode ser mergulhado em chá quentinho. E falando em recordações, meu desejo do coração é que quando adultos, meus filhos tenham ternas lembranças da infância e que nestas memórias estejam incluídas também a culinária da mamãe e do papai, as conversas na cozinha, a ansiedade de ver o bolo saindo quentinho do forno e que o tempo que viveram debaixo de nossas asas reflita em suas vidas como momentos doces e felizes.

Madeleines
120 g de manteiga derretida e fria (usei 1 tablete de 100 g)
3 ovos grandes
3/4 xícara de açúcar
1 colher (sopa) de suco de laranja fresco
1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja
1 xícara de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal

Para decorar:

Chocolate meio amargo derretido

Chocolate branco derretido
Açúcar de confeiteiro

1. Na batedeira, bata os ovos com o açúcar por 5 minutos ou até triplicar de volume. Desligue a batedeira e acrescente as raspas de laranja.

2. Em uma tigela, misture a farinha, o fermento em pó e o sal. Alternadamente, acrescente esta mistura e a manteiga derretida aos ovos batidos, mexendo com uma espátula ou colher após cada adição.

3. Cubra e refrigere por 45 minutos.

4. Pré-aqueça o forno a 190° C. Unte e enfarinhe as formas de madeleines. Com uma colher de sopa, encha as conchas da forma. Asse por 10 a 12 minutos, ou até dourar as extremidades.

5. Retire as formas do forno, destaque as madeleines e coloque-as para esfriar em uma grade.

6. Polvilhe chocolate em pó, açúcar granulado ou derreta chocolate e mergulhe a ponta delas, retire o excesso e volte para a grade para secar.

Rende 24 madeleines.

Esta receita saiu da cozinha de Diana.

Dicas:

- Substitua o suco e as raspas de laranja por limão.

- Acrescente 3 colheres (sopa) de chocolate em pó à massa e saboreie madeleines de chocolate!
- Na primeira fornada me esqueci de deixar a massa descansando na geladeira e mesmo assim saíram divinas!

A minha avó nasceu em 1912, meu avô em 1910, casaram-se em 1928, tiveram 6 filhos, vários netos, bisnetos e até tataranetos. Hoje estariam com quase 100 anos. Acho que penso neles quase todos os dias. Lembro-me de minha avó chamando e as mãos trêmulas segurando um pratinho, descendo para a nossa casa para dividir algo que tinha feito no almoço. Uma de suas especialidades era este pão de ló, que ela batia na mão, sem batedeira, todos os sábados. Ela não recheava e nem colocava cobertura e eu também não. Até o dia do aniversário de meu filho mais velho, quando fiz a receita para ele, decorei com chantilly e morangos e ele disse que foi o melhor bolo que já comeu. E não era para menos, além do amor como ingrediente principal, tinha a doce lembrança de uma receita que está na família há mais de meio século!

Pão de ló da minha avó
6 ovos, claras separadas
3 xícaras de farinha de trigo
3 xícaras de açúcar
1 xícara de água

Este bolo não leva fermento em pó.

1) Pré-aqueça o forno a 180^o C. Unte uma assadeira redonda alta de cerca de 30 a 35 cm.

2) Na batedeira, bata muito bem as claras em neve com uma pitada de sal. Em seguida, reduza a velocidade e junte o açúcar, as gemas, a água e a farinha, sem parar de bater até incorporar tudo.

3) Leve para assar em forma untada, por 30 a 40 minutos.

Mais idéias:
- Recheie com doce de leite, cubra com chantilly, blueberries e morangos.
- Substitua a água por suco de laranja.
- Faça uma calda doce de laranja com açúcar e despeje sobre o bolo assado.